Fala, magia espetacular e parkour salva um videogame ‘amaldiçoado’.

Fala, magia espetacular e parkour salva um videogame ‘amaldiçoado’.

A estréia da Luminous Productions para a Square Enix não é a melhor. A história não decola, o mundo aberto decepciona, uma jogabilidade mais convincente

O Forspoken da Luminous Productions, publicado pela Square Enix, nasceu após um parto conturbado, com falhas de comunicação e desenvolvimento acelerado. Foi um título marcado e maldito, começando com o enredo e o gênero. Estamos falando de um jogo de ação mundial aberto que segue a jornada de Frey, um jovem nova-iorquino infeliz e desesperado que é transportado para a bela e cruel terra de Athia. Para voltar para casa, ela terá que recorrer a uma linda pulseira que lhe dá poderes mágicos. Conclusão? Ela, Frey, não é amada, Athia parece um mundo belo mas vazio e a história nunca decola. A jogabilidade funciona, no entanto. A magia de fundir nunca foi tão divertida.

O que nós gostávamos.
É um jogo de role-playing, as lutas são espetaculares e o parkour é o do primeiro Assassin’s Creed onde você poderia ir a qualquer lugar e fazer o que quisesse sem nenhum tipo de restrição, até mesmo lógica. Frey em saltos curtos e joga magia como se não houvesse amanhã. Os inúmeros feitiços que você pode acessar estão divididos em Feitiços de Ataque e Feitiços de Apoio. Você os escolhe através de uma roda que, quando aberta, abranda o tempo. Nada realmente inovador, mas quando você começa a ser poderoso, liberar seu poder é realmente divertido e satisfatório. Por isso, o sistema de combate é o único que retém o jogo.

O que não nos agradou.
Você tem a sensação de que algo deu errado no desenvolvimento. Que as equipes não falavam muito umas com as outras ou que a produção decidia acelerar as coisas em algum momento. Para ser mais explícito, o diálogo é elementar, a história tem muito poucas reviravoltas óbvias, e o mundo do jogo, embora atmosférico, parece um pouco nu demais. Parece um jogo que nasceu velho que não acreditava muito em si mesmo. E isso é uma pena porque os elementos para fazer bem estavam todos lá. Como uma estréia para a Luminous Productions, não é o melhor.

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