O final do jogo Alan Wake é um tema de debate intenso entre os jogadores e fãs do jogo. A última linha do jogo, “Não é um lago, é um oceano”, é uma referência ao poema de Thomas Zane apresentado no tutorial do jogo3. No entanto, o significado dessa mensagem é aberto à interpretação e pode mudar à medida que você joga os DLCs, American Nightmare e Control, que incluem várias referências à história de Alan Wake3.
A questão de se Zane criou Alan ou vice-versa é uma que provavelmente nunca será respondida de forma conclusiva. O blog House of Dreams adiciona mais algumas pistas ao mistério, se você ainda não o encontrou3. A interpretação do final do jogo é, portanto, uma questão de perspectiva pessoal e pode variar dependendo da experiência individual do jogador com o jogo e seu conteúdo adicional.
A linha final também pode ser vista como uma referência ao “reino da criatividade” que a escuridão no lago parece amplificar e tornar real1. Isso sugere que o lago, ou mais precisamente o oceano, é um símbolo do subconsciente ou da imaginação do escritor, onde as ideias se formam e se tornam realidade. Nesse sentido, o final do jogo pode ser visto como uma metáfora para o processo criativo e a luta do escritor para controlar e entender suas próprias criações.
Em conclusão, o final de Alan Wake é um enigma que convida os jogadores a explorar e interpretar por si mesmos. Ele oferece uma visão fascinante do processo criativo e da natureza da realidade e da ficção, e é um testemunho do poder dos videogames como uma forma de arte narrativa.